Esse blog vai me ser útil, para levar até as pessoas uma tentiva de entendimento para os que se sentirem como eu me sinto agora.
TRISTE.
Esse texto que segue abaixo foi retirado do site:
http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/category/morte/
1. "Deus determina o dia e a hora em que vamos morrer. Digo isso, porque, dois dias antes de meu avô morrer, eu fui tocada a levar uma água benta para benzê-lo. Não o fiz. No dia seguinte, 25/12, fui tocada de novo e, na visita à UTI, passei a água benta na sua testa e no coração pedindo a Deus que tivesse misericórdia dele. Ao sair, a médica disse que ele estava se recuperando e que em breve poderia ir para o quarto. No entanto, ele faleceu no dia seguinte. Fiquei intrigada com isto e me perguntei se Deus quis que eu realmente tivesse feito aquilo. Quanto ao rapaz que foi assassinado, nós perguntamos: por quê? Não só ele, mas tantos que hoje morrem pela situação de violência na qual nos encontramos.
2. Quando a pessoa morre, muitos dizem: foi à vontade de Deus. Será que Deus quer a morte por assassinato, por acidente,…?
3. Quando há sofrimento na nossa vida, até que ponto podemos dizer que Deus permite isso para nos amadurecer? Se Deus é amor, permitiria que um filho seu sofresse? Crianças pequenas que não tem noção do que está acontecendo, Deus permitiria isso?”
Nossa resposta compreenderá duas partes: 1) Deus e a hora da morte; 2) Deus e o sofrimento.
1) Deus e a hora da morte. Deus permite que as criaturas procedam de acordo com as suas capacidades naturais, de modo que a hora da morte de cada um se deve a fatores naturais: desgaste das forças físicas por moléstia ou por velhice ou também violência e maldade dos homens. No caso atrás citado Deus não lavrou um decreto antecipando a hora da morte que a médica julgava poder postergar, mas houve simplesmente o desencadeamento de um processo natural. A medicina pode, às vezes, enganar-se.
Com outras palavras: Deus sabe tudo de antemão; Ele prevê todas as coisas, mas não retira das criaturas a sua capacidade própria de agir ou não agir… de agir desde ou daquele modo. Não se diga portanto: “Tinha que ser… tinha que morrer naquela hora”, como se houvesse uma força misteriosa, um destino ou um desígnio de Deus entravando ou impelindo a ação das criaturas.
No caso de morte violenta por assassinato, ocorre algo que Deus não quer, mas permite porque respeita a liberdade da criatura. Ele nunca o permitiria se, como diz S. Agostinho, não tivesse recursos para tirar do mal bens maiores. Nós nem sempre vemos esses bens, mas temos a certeza de que a Providência Divina não pode falhar.
Deus e o sofrimento. Observamos que o sofrimento decorre da índole mesma das criaturas. Com efeito, subindo na escala dos seres, verificamos que a pedra não sofre, o cão sofre e mais sofre ainda a criatura humana; mesmo dentro desta categoria mais sofrem os mais humanos e nobres, menos sofrem os tarados. As pessoas retas sofrem moralmente ao considerar a desordem do mundo; sofrem por efeito das limitações das criaturas.
Vê-se assim que o sofrimento não é um castigo de Deus, mas é algo inerente à condição humana. Eis por que as criaturas o compartilham. Deus não quer um mundo de marionetes ou artificial, em que haveria tantas exceções quantas nós imaginássemos.
O fato de que Deus é amor não implica que Ele deva dispensar do sofrimento os filhos bem-amados. A epístola aos Hebreus trata do assunto lembrando que o sofrimento educa e faz amadurecer; só o filho bastardo, pelo qual o pai não se interessa, é deixado solto sem ser corrigido pelo pai, cf. Hb 12, 5-13. Mais ainda: o sofrimento que nos faz amadurecer, o próprio Deus o quis transfigurar, assumindo-o sobre si na Cruz e fazendo-o passagem para a vida eterna."
Gostaria de compartilhar com todos esse texto por saber que ele me ajudou a entender um pouco melhor o que eu estou sentindoi agora.
domingo, 19 de setembro de 2010
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